​​​​

​ Presidente do TCE enfatiza que o teletrabalho segue como prioridade

A regra no Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) é o teletrabalho. A afirmação é do conselheiro-presidente, Luiz Augusto Ribeiro, que no Pleno desta quinta-feira, 30, reiterou a prioridade do regime online para membros e servidores da Corte enquanto perdurar a pandemia da Covid-19.

“Essa orientação tem o único propósito de evitar surtos de contaminação no ambiente institucional”, afirmou o conselheiro, ao lembrar que apenas uma parcela residual das áreas técnicas e administrativas retomarão o trabalho presencial a partir da próxima segunda-feira, 3.

A exceção diz respeito aos servidores cujas atividades são incompatíveis com o regime de teletrabalho ou que de nenhuma outra forma puderem desempenhar as suas atividades nesse regime .

“Para receber esse público reduzido, que voltará a frequentar a sede do Tribunal, adotamos todas a medidas preventivas necessárias contra o coronavírus, conforme orientação dos profissionais da área médica”, acrescentou o conselheiro Luiz Augusto.

O reforço no trabalho por meios virtuais também foi destacado pelo conselheiro Carlos Pinna durante a sessão. “Tenho acompanhado e quero enaltecer essa especial atenção aos cuidados que são dirigidos ao funcionalismo do Tribunal”, comentou Pinna.

Ainda segundo ele, para além da situação atual da pandemia em todo o país, com números de casos e óbitos ainda elevados, o próprio Tribunal recentemente vivenciou “dois fatos lamentáveis que são perdas de servidores acometidos da Covid-19”.

Desde o início da pandemia, o coordenador do Serviço Médico e Odontológico do Tribunal, doutor José Aragão, tem feito o monitoramento diário, sobretudo no contexto local, de modo a subsidiar os posicionamentos da Corte com informações técnicas.

Ele lembra que, até o momento, já são quase 1400 óbitos e cerca de 56 mil casos confirmados de Covid-19 apenas em Sergipe. “Nossa taxa de ocupação nas UTIs da rede pública segue elevada, com quase 80% dos leitos preenchidos, então é preciso cautela“, comentou.

Outra circunstância citada pelo médico se refere aos casos de instituições públicas de diversos estados que decidiram retomar o trabalho presencial e precisaram recuar logo em seguida devido ao agravamento da pandemia.

“Ainda que neste primeiro momento seja o retorno de uma pequena quantidade de público, o Tribunal já está muito bem estruturado para resguardar a saúde dos seus servidores e visitantes”, destacou o doutor Aragão.

​​